Caso queira saber o status atual do Eruv, mande um email para kolelrio@yahoo.com.br
Novo Mapa atualizado (2021):
apresentam o Eruv Copacabana:
Depois de muitos anos de expectativa, temos a satisfação de anunciar que o Eruv em Copacabana, o primeiro da cidade, já está em funcionamento. O Kolel Rio, sob a liderança do Rabino Netanel Tzippel e a presidência do Sr Isaac José Elehep e Diretoria, trabalhou intensamente e mobilizou diversas pessoas para que este projeto pudesse virar realidade.
Veja algumas fotos da preparação do Eruv aqui


Os limites do Eruv podem ser observados no mapa abaixo. As linhas verdes representam as ruas
que estão dentro do Eruv (onde é permitido carregar), enquanto as linhas vermelhas representam seu limite, a partir de onde continua proibidocarregar. Sinais de alerta indicam locais onde o Eruv termina – do local indicado em diante passa a ser proibido o transporte.
A descrição de cada linha ou sinal pode ser observada ao clicar em cada um deles no mapa.
MAPA e LEGENDA:
– Linha vermelha: limites do Eruv (prédios, montanhas, tsurat hapetach, etc); – Verde: permitido transportar nestas vias; – Ponto de exclamação: locais onde o Eruv termina e se deve tomar cuidado para não transportar destes pontos em diante.
Clique no mapa abaixo para acessar com mais detalhes . Pode também acessar pelo link: http://goo.gl/u7Ptvk
Uma parte do Eruv é formada pelo conjunto de montanhas que separam Copacabana de Botafogo/Lagoa/Ipanema, e em outros trechos as construções foram usada como limite;
Em alguns locais foi necessário colocar “tsurat hapetach” – nestes locais, que estão indicados no mapa, é necessário observar o fio do Eruv para saber até onde exatamente o Eruv chega, sendo que deste ponto em diante já se está fora do Eruv.
Você pode verificar a descrição dos limites do Eruv CLICANDO AQUI.
Abaixo uma descrição dos limites do Eruv. Recomendamos que seja verificado no mapa (http://goo.gl/u7Ptvk) cada ponto mencionado:
– Na Rua Gastão Bahiana foi colocado um tsurat hapetach que atravessa a rua em diagonal, então deve-se observar com cuidado o fio do Eruv ao se transportar objetos neste trecho.
– na Av Atlântica, próximo ao posto 6, o fio do Eruv chega ao último poste alto de iluminação do canteiro central antes da Rua Sá Ferreira, e de lá atravessa a Av Atlântica (se afastando da praia) em direção a postes de luz na Rua Sá Ferreira. Preste muita atenção ao carregar objetos neste trecho, porque na Rua Sá Ferreira apenas a calçada da esquerda quando se vai em direção à praia, no trecho entre a Av Atlântica e a Av Copacabana, está dentro do Eruv (observe no mapa o traçado exato do Eruv!). O fio atravessa a Av Copacabana por sobre a faixa de pedestres, segue alguns postes de luz na Av Copacabana na calçada da esquerda de quem vai na direção dos carros, e se junta aos prédios na entrada da praça Sara Kubitschek que fica mais distante da Rua Sá Ferreira (a segunda entrada para quem anda na direção dos carros). Atenção: toda a praça está fora do Eruv.
– o Túnel Velho (no final das Ruas Figueiredo Magalhães e Siqueira Campos), o Túnel Novo (no final da Av Princesa Isabel) e o Túnel Pref Sa Freire Alvim (no final da Rua Barata Ribeiro) são limites do Eruv. Toda a extensão destes túneis está fora do Eruv, ou seja, o Eruv termina na entrada de cada um deles.
CUIDADO!
Sempre observar onde está o limite do Eruv! Tomar muito cuidado para não transpassá-lo carregando qualquer objeto no Shabat.
Vale ressaltar que só é permitido transportar dentro do Eruv objetos que podem ser movidos no Shabat, como roupas, alimentos, livros, chaves e brinquedos. No entanto, é proibido transportar mesmo no Eruv objetos que são “muktsê“. Por exemplo: guarda-chuva, carteira, dinheiro, caneta, celular, etc.
Portanto, a partir desde Shabat – Parashat Nitsavim-Vayelech, dia 25 de Elul 5773 (30/Ago/13), passa a ser permitido transportar no Shabat em toda a área delimitada no mapa do Eruv. Logicamente que em todas as demais áreas da cidade, que não tenha Eruv, é proibido transportar no Shabat.
A caixa de matsót fica na Sinagoga Moriá (Rua Pompeu Loureiro 48). Todo o Eruv foi feito através de consultas às maiores autoridades no assunto, com hashgachá do Rabino Netanel Tzippel.
Tivemos o mérito, baruch Hashem, de convidar no final deste importante trabalho o Gaon haGadol haRav Shmuel Havlin Shlita, líder da organização de Kashrut BDK, que passou por toda a área do Eruv, de seu início ao seu fim, e verificou que todos os detalhes, do menor ao maior, estão de acordo com a lei judaica, observou todos os tsurat hapetach, e deu sua smicha, de acordo com a smicha dos sábios, e confirmou que o Eruv que fizemos é de excelente qualidade, e se pode transportar em toda a área contida nele.
Carta do Gaon Hagadol Harav Shmuel Havlin Shlita
Líder da organização de Kashrut BDK
O Eruv é verificado na sexta-feira no início da tarde.
Assim, todos devem consultar no site do Kolel Rio, na sexta-feira após as 15:00, a condição do Eruv. Caso a indicação esteja verde, o Eruv está ativo; se a indicação estiver vermelha, por algum motivo (que provavelmente está sendo tratado) o Eruv está inativo. Você pode ver a luz indicativa no começo dessa página em cima.
Pedido:
Apesar de termos um supervisor que verificará o Eruv, pedimos a todos que fiquem atentos à condição dos fios que delimitam o Eruv, nos locais onde eles são utilizados. Caso verifique qualquer inconformidade, por favor nos avise o quanto antes pelo e-mail kolelrio@yahoo.com.br. Obrigado!
Algumas definições sobre o conceito de Eruv podem ser obtidas CLICANDO AQUI (extraído do site do BDK).
Definição
No Shabat podemos e devemos fazer uma série de coisas. No entanto, D’us nos proibiu de fazer algumas tarefas ao longo do Shabat. Uma destas é a proibição de retirar um objeto de um “reshut hayachid” (‘propriedade privada’) a um “reshut harabim” (‘propriedade pública’) e vice-versa. Da mesma forma, é proibido transportar um objeto em um “reshut harabim“.
“Reshut harabim“
“Reshut harabim” tem uma definição muito especifica pela Torá. Traduzir como ‘propriedade pública’ é uma forma muito generalizada. Para ser considerado um “reshut harabim” – a via precisa ter pelo menos 16 amot de largura (aprox. 8m) e atravessar a cidade de ponta a ponta. Alguns sustentam que precisam também passar todos os dias 600.000 pessoas pela via.
Um via pública, ou qualquer lugar aberto público que não preenche os requisitos acima, é considerado “carmelit“. “Carmelit” é um espaço aberto (não cercado) onde não passa um público suficiente para considerá-lo “reshut harabim“. (A definição precisa de “carmelit” é muito complexa e extensa). Há algumas diferenças técnicas (veremos uma delas mais adiante), mas da mesma forma que é proibido transportar no “reshut harabim“, não se pode transportar no “carmelit“.
E as nossas ruas hoje em dia?
Uma vez que as ruas de cidades grandes como a nossa, não preenchem todos os requisitos para serem consideradas “reshut harabim” – ou seja, as ruas não atravessam a cidade de ponta a ponta – não são consideradas “reshutharabim“.
Conforme algumas opiniões, as ruas das cidades hoje são consideradas “reshut harabim“. Por isso, há pessoas que são rigorosas em não transportar mesmo quando há Eruv. As pessoas que seguem esta opinião, não transportam nem em Yerushalayim, nem em Benê Berak, nem em Nova Iorque. Contudo, quem segue a opinião citada anteriormente, transporta no Eruv destas cidades, assim como no Eruv de Copacabana.
No que isto implica?
Uma cidade que tem “reshut harabim“, não se pode transportar em vias públicas e não há nenhuma forma de permitir o transporte nas vias ao longo do Shabat.
No entanto, uma cidade cujas vias são consideradas “carmelit“, estabelecendo-se um Eruv na cidade, permite que se transporte nestas vias.
Muitas pessoas conhecem o conceito de Eruv, pois possuem Eruv em seus prédios.
O que é o Eruv?
Eruv é uma forma de transformar uma propriedade que não é “reshut harabim“, mas no entanto é utilizada por um público (“carmelit“), em uma grande propriedade privada.
Exemplo: A área comum de um prédio, não é uma propriedade privada – “reshut hayachid” – afinal pertence e circulam todos os condôminos. No entanto, esta área logicamente não se inclui nas definições de um “reshut harabim“. Por conseguinte, esta área é considerada “carmelit” – onde também não se pode transportar no Shabat nenhum objeto.
No entanto, por ser um “carmelit“, por intermédio do Eruv, pode-se transformar esta área comum do prédio em um “reshut hayachid” – propriedade privada. Desta forma, passa a ser permitido transportar nesta área comum do prédio.
Como é feito o Eruv?
O Eruv consiste em duas partes:
1) Manter a área cercada e delimitada.
2) Fazer uma sociedade entre todos os condôminos.
Área cercada
Uma condição básica para que um lugar possa ser considerado propriedade privada, é ser cercado. Toda a volta do lugar deve ser devidamente cercada e precisa delimitar as entradas a este local. Há muitas e muitas leis da forma que se deve cercar o local, o que é considerada uma cerca, qual a melhor forma etc. Para isso, deve-se sempre consultar uma autoridade rabínica competente.
No caso de cidades, há também diversas formas de cercá-la. Uma das formas mais simples e muito utilizada em cidades Israelenses e norte Americanas – é a “tsurat hapetach“.
“Tsurat Hapetach“, o que é?
“Tsurat hapetach” significa formas de porta. Ou seja, possui duas ombreiras e uma verga. Coloca-se em toda a volta da cidade formas de portas, uma ao lado da outra – cercando a cidade com portas. Pode-se fazer esta forma de porta com madeira, mas torna-se muito difícil fazer ao longo do perímetro de uma cidade que pode chegar a muitos kilometros. Por isso, geralmente utiliza-se dois postes, que tem no seu topo um prego, ou dois em formato de “V” ou um anel e um fio passa de um poste ao outro, passando pelo topo dos postes. Os postes são as ombreiras e o fio, a verga da porta. Centenas de postes com fios passando pelo topo deles, formam em torno da cidade uma cadeia de portas que cercam a cidade.
Outra forma de cercar é aproveitar as próprias construções da cidade. As cercas das casas e prédios que estão no limite da cidade, servem como cerca da própria cidade. Faltando assim apenas cercar as esquinas das ruas que estão continuam para fora da cidade. Nestas esquinas, pode-se fazer o sistema de “tsurat hapetach“, colocando um poste de cada lado da rua, encostados na cerca das casas, passando o fio pelo topo destes postes. Desta forma a cidade está cercada pelas cercas das casas e nas esquinas em torno da cidade há “tsurat hapetach“.
Sociedade entre os condôminos
A segunda condição para transformar aquela área em propriedade privada, é fazer uma sociedade entre todos os condôminos. Esta sociedade é feita com alimentos. Compra-se um pão grande (há medidas exatas na lei) que passa a pertencer a todos os condôminos. Este é deixado em um dos apartamentos, de forma que se os condôminos quiserem sentar juntos e comer uma refeição conjunta, possuem um alimento em sociedade. É muito comum se usar para este fim uma caixa de matsot, pois sua validade é extensa e pode-se mantê-la ao longo de Pêssach.
E no Eruv de uma cidade?
Para o Eruv de uma cidade, costuma-se usar uma caixa de matsá – e esta fica geralmente na sinagoga, para que todos os moradores tenham acesso a ela.
Precisa fazer Eruv na cidade inteira?
Não. É permitido e possível fazer Eruv apenas em um bairro. Logicamente as pessoas precisam tomar cuidado para somente transportar nas áreas internas ao Eruv.
Se o fio partir?
Se o fio que passa pelos postes de “tsurat hapetach” partir, torna-se proibido transportar nas vias do Eruv. Por isso, às sextas-feiras, um encarregado faz uma volta por todo o Eruv para verificar se este está em ordem, consertando eventuais rompimentos.
Por fim, gostaríamos de agradecer a todos que incentivaram e colaboraram para a realização deste projeto. Para não cometer qualquer injustiça, preferimos não citá-los individualmente, mas gostaríamos que soubessem que cada um foi fundamental para que o Eruv estivesse a disposição da comunidade judaica.
Rabino Netanel Tzippel Rosh – Kolel Rio
Isaac José Elehep Presidente – Kolel Rio
Diretoria Kolel Rio